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Foto: Gilmar Luís (Jornal do Comércio) |
A estimativa era de que cerca de 36 mil pessoas já haviam circulado pelos pavilhões da feira, desde a abertura do evento, na quinta-feira passada. Algumas pessoas chegaram a visitar o espaço por mais de uma vez no final de semana passado. Foi o caso da fisioterapeuta Natália Marcuzzo e de seu namorado, o estudante de Engenharia Mecânica, Vinícius Diel. O saldo dela na sexta-feira foi de R$ 300,00, injetados na compra de uma rasteirinha, um tênis e um moletom - já no domingo, ela buscava modelos de sandálias, prestes a aumentar os gastos na feira. Mas foi Diel quem comprou - e gastou - mais. Nas sacolas do universitário: três camisetas, um sapato, um tênis, e duas jaquetas. Um desembolso de R$ 500,00.
Variedade de marcas, ofertas tentadoras e mais dinheiro no bolso dos consumidores explicam o sucesso desta edição - que está deixando boa parte dos lojistas otimista. “O movimento está intenso, comercializamos dois mil pares em ponta de estoque neste final de semana”, diz a proprietária da Ponta do Pé, Raquel Dreyer. “Acreditamos crescer 15% em relação ao ano passado”, prevê o proprietário da franquia da marca Datelli, de São Leopoldo, que nos três primeiros dias vendeu 600 pares de calçados.
O diretor-presidente da Fenac, Elvir Desiam, ressalta que, além das promoções de outono-inverno, praticamente todos os lojistas da feira estão expondo lançamentos de primavera-verão. “São duas oportunidades de compras para nosso principal consumidor, que é o público feminino: estar dentro da tendência da próxima estação e aproveitar os descontos de produtos para o próximo inverno.” O dirigente acredita que este ano a feira comercialize de 10% a 15% a mais que em 2011, quando foram vendidos 200 mil pares de calçados. Ele também estima que o fluxo de público desta edição supere o da anterior (90 mil pessoas). De acordo com Desiam, 75% dos visitantes são de outros municípios ou estados. Morador da cidade de Portão, o mecânico Ademir Vitória, 56 anos, faz parte da lista de “estrangeiros” no evento.Ele, a esposa, a filha, o genro e os dois netos pegaram a estrada para ir às compras na Fenac na tarde deste domingo.
Mesmo que a estrela do evento seja o calçado, a Fenac já é considerada uma multifeira, por oferecer outras muitas alternativas: lá é possível encontrar desde queijo colonial até carros zero quilômetros, passando por artesanatos, confecções, bijuterias, tapetes e artigos para o lar. A psicóloga Maria Luísa Oliveira nem sabia que iria encontrar uma loja como a Tramontina no local. Amante da gastronomia, ela aproveitou para pesquisar os preços.
Fonte: Jornal do Comércio
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